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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Autenticidade e a Transparência na Rede
Por Ana Freire
disciplina de ECR

Palavras chave: Identidade digital, Internet, segurança, transparência, confiabilidade, pesquisa.

Inicio este texto esclarecendo as duas palavras, autenticidade e transparência.

Autêntico é algo verdadeiro, genuíno, ou ainda, o que é legítimo, naquilo que podemos confiar.

Transparência tem a ver com algo límpido, cristalino, que nada oculta, ou aquele que se mostra tal como é.

A grande questão deste texto é: como ser autêntico e transparente nas redes?

A transparência facilita o acesso às informações a todas as pessoas, e por isso, muitas empresas, instituições tem utilizado a Internet para tornar a comunicação mais efetiva entre os funcionários e comunidade.

Neste processo, vale ressaltar que não só pessoas buscam acesso as redes sociais, mas sobretudo, empresas que se utilizam deste meio para se aproximar do seu cliente, facilitando o acesso.

Se por um lado a utilização das redes sociais facilita o acesso e possibilita a transparência, não raro, existem ações judiciais movidas com o intuito de que sejam removidos conteúdos e comentários de pessoas ou instituições, descontentes com tamanha transparência.

Com a democratização do acesso á rede de informações, o que presenciamos é uma disseminação de uma variedade de fontes, confiáveis ou não. Neste caminho encontramos um desconhecimento e discernimento no que se refere a veracidade de informações, ou ainda, maneiras de realizar uma boa pesquisa.

As opiniões se dividem a respeito da segurança na Internet. Alguns afirmam que ela não é segura, outros não se importam em compartilhar informações pessoais com a afirmativa de que nada lhes acontecerá.

O sentimento de segurança é algo relativo, mas certamente podemos adotar alguns cuidados ao navegar na Internet.

As fraudes, mentiras, acompanham a humanidade, o que acaba reverberando com mais intensidade com o advento da Internet. Creio que existam formas de se proteger, adotando uma postura de curiosidade de um pesquisador, mas com a atenção de uma águia.

Sem ter noção do que é meu o que é do outro, a questão da autoria torna-se um ponto importante a ser comentado. Professores se preocupam com os plágios, identificando-os ás vezes não sabem como melhor conduzir esta questão que primeiramente deve ser vista como inexperiência com relação a pesquisa. Como professora, estimulo o conhecimento do processo de pesquisa, tentando mostrar ao aluno que a melhor maneira de fazer uma pesquisa é tentar criar algo, a partir de suas leituras e experimentações.

Neste caminho creio que podemos também mostrar ao aluno o que pode ser uma fonte confiável e as maneiras corretas de citar o autor, respeitando assim, o direito autoral. Neste sentido, talvez esta forma de publicação centrada no curtir, compartilhar, disseminada pelas redes sociais, esteja sendo mal utilizada.

Aqui introduzimos a questão da identidade na rede. Ao criar um perfil, podemos optar em ser verdadeiros, mas mesmo respeitando a lei da transparência e autenticidade, dificilmente seremos originais 100%, afinal, uma identidade digital é um avatar e mesmo que a exposição seja completa, jamais será igual a identidade real da pessoa.



Referências bibliográficas:

Baudrillard, J. Simulacros e Simulação. Lisboa: Relógio d’Água, 1981.

Lévy, Pierre. O que é o virtual. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1997.
Rede sociais favorecem transparência e educação, afirmam participantes de debate. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/tec/1253336-rede-sociais-favorecem-transparencia-e-educacao-afirmam-participantes-de-debate.shtml. Acesso em 30 de dezembro de 2013.

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