Autenticidade e a
Transparência na Rede
Por Ana Freire
disciplina de ECR
Palavras chave: Identidade
digital, Internet, segurança, transparência, confiabilidade, pesquisa.
Inicio este texto
esclarecendo as duas palavras, autenticidade e transparência.
Autêntico
é algo verdadeiro, genuíno, ou ainda, o que é legítimo, naquilo que podemos
confiar.
Transparência
tem a ver com algo límpido, cristalino, que nada oculta, ou aquele que se
mostra tal como é.
A grande questão deste
texto é: como ser autêntico e transparente nas redes?
A transparência facilita o
acesso às informações a todas as pessoas, e por isso, muitas empresas,
instituições tem utilizado a Internet para tornar a comunicação mais efetiva
entre os funcionários e comunidade.
Neste processo, vale
ressaltar que não só pessoas buscam acesso as redes sociais, mas sobretudo,
empresas que se utilizam deste meio para se aproximar do seu cliente,
facilitando o acesso.
Se por um lado a
utilização das redes sociais facilita o acesso e possibilita a transparência,
não raro, existem ações judiciais movidas com o intuito de que sejam removidos
conteúdos e comentários de pessoas ou instituições, descontentes com tamanha
transparência.
Com a democratização do
acesso á rede de informações, o que presenciamos é uma disseminação de uma
variedade de fontes, confiáveis ou não. Neste caminho encontramos um
desconhecimento e discernimento no que se refere a veracidade de informações,
ou ainda, maneiras de realizar uma boa pesquisa.
As opiniões se dividem a respeito
da segurança na Internet. Alguns afirmam que ela não é segura, outros não se
importam em compartilhar informações pessoais com a afirmativa de que nada lhes
acontecerá.
O sentimento de segurança é algo
relativo, mas certamente podemos adotar alguns cuidados ao navegar na Internet.
As fraudes, mentiras, acompanham
a humanidade, o que acaba reverberando com mais intensidade com o advento da
Internet. Creio que existam formas de se proteger, adotando uma postura de
curiosidade de um pesquisador, mas com a atenção de uma águia.
Sem ter noção do que é meu o que
é do outro, a questão da autoria torna-se um ponto importante a ser comentado. Professores
se preocupam com os plágios, identificando-os ás vezes não sabem como melhor
conduzir esta questão que primeiramente deve ser vista como inexperiência com
relação a pesquisa. Como professora, estimulo o conhecimento do processo de
pesquisa, tentando mostrar ao aluno que a melhor maneira de fazer uma pesquisa
é tentar criar algo, a partir de suas leituras e experimentações.
Neste caminho creio que podemos também
mostrar ao aluno o que pode ser uma fonte confiável e as maneiras corretas de
citar o autor, respeitando assim, o direito autoral. Neste sentido, talvez esta
forma de publicação centrada no curtir, compartilhar, disseminada pelas redes
sociais, esteja sendo mal utilizada.
Aqui introduzimos a questão da identidade na rede. Ao criar um perfil, podemos optar em ser verdadeiros, mas mesmo respeitando a lei da transparência e autenticidade, dificilmente seremos originais 100%, afinal, uma identidade digital é um avatar e mesmo que a exposição seja completa, jamais será igual a identidade real da pessoa.
Referências
bibliográficas:
Baudrillard, J. Simulacros e
Simulação. Lisboa: Relógio d’Água, 1981.
Lévy, Pierre. O que é o virtual. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1997.
Rede
sociais favorecem transparência e educação, afirmam participantes de debate.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/tec/1253336-rede-sociais-favorecem-transparencia-e-educacao-afirmam-participantes-de-debate.shtml.
Acesso em 30 de dezembro de 2013.
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